sábado, 8 de abril de 2017

Entenda como conflito na Síria colocou comunidade internacional em alerta!

Ataque da noite de quinta-feira, quando navios americanos dispararam 59 mísseis contra um base militar na Síria, foi classificado por analistas militares como uma mudança radical na política externa do presidente Donald Trump
                                   
                              Predadores na Síria
Resultado de imagem para eua siria ultimas noticias
Foi a primeira vez que os EUA atacaram diretamente instalações do regime sírio desde o início da guerra civil no país, em 2011. Não foi surpresa, então, que a ação tenha causado reações em todo o mundo. 


 


Mas que consequências a ordem de Trump poderá ter tanto na Síria quanto no cenário internacional? 
                  Relações EUA-Rússia  A ofensiva foi levada a cabo por ordem de Trump, como represália por um suposto ataque químico do exército sírio contra civis, na cidade de Idlib, um dos principais bastiões de forças rebeldes no país. Trump, porém, mandou às favas a postura de não se voltar contra o principal aliado da Rússia no Oriente Médio e atacou o governo da Síria de Bashar Al-Assad . Isso poderá azedar as relações entre os dois países, ambos membros do Conselho de Segurança da ONU.

Entenda a Síria é um país crucial para os interesses russos:
É justamente lá que Moscou tem sua maior base militar fora de suas fronteiras.
O apoio russo tem sido fundamental para a sobrevivência de Assad desde 2015, quando Moscou lançou uma campanha aérea contra grupos rebeldes e reequilibrou um jogo de forças que havia trazido várias derrotas para o regime.

Por isso, a Rússia reagiu negativamente ao ataque americano: o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse que  "o passo dado por Washington causou dano significativo às relações entre Rússia e EUA, que já estavam em situação lamentável".

Isso apesar de os EUA terem avisado à Rússia previamente sobre o ataque à base e de terem evitado atingir setores em que havia presença de militares russos.
"Agora as coisas estão mais difíceis", disse ao Post o general aposentado John Allen, que coordenou a campanha contra o EI no governo Obama.

"Os EUA precisam se perguntar o quão moralmente indignados estão com essa situação e se estão preparados para tomar medidas que incluem a morte de russos na Síria". 
Fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/tres-possiveis-consequencias-do-ataque-americano-a-siria.ghtml


NOTAS DE RODAPÉ
1. Uso de arma química escancara brutalidade e amplia tensão na Síria
Abril/2017 - Com mais de 80 mortos, autoria de ataque continua desconhecida. Membros da ONU trocam acusações e acirram ânimos na política. Uso de gases tóxicos sufocantes que atingem sistema nervoso é proibido desde 1997


2. Saiba mais que tipo de arma química foi usada
O gás sarin, que o governo dos Estados Unidos acusa o regime sírio de ter utilizado contra uma cidade rebelde esta semana, é uma potente substância neurotóxica, inodora e invisível, descoberta na Alemanha em 1938.

Mesmo se não for inalado, o simples contato com a pele bloqueia a transmissão do impulso nervoso e provoca a morte por por parada cardiorrespiratória. O gás sarin foi utilizado como arma química durante o conflito Irã-Iraque na década de 1980 e pela seita “Verdade Suprema” em um atentado executado no dia 20 de março de 1995 no metrô de Tóquio.

O regime sírio foi acusado de usar diversas vezes o gás sarin desde o início da guerra civil em março de 2011.

3. Combate ao Estado Islâmico
Ironicamente, o ataque americano pode acabar criando problemas para a estratégia de combate ao Estado Islâmico, já que é este o grupo que tenta tirar do poder o atual presidente Bashar Al-Assad.

Sem falar que os atritos com Moscou impedem uma ação mais coordenada contra os extremistas. Há quem tenha sugerido que o ataque americano foi uma forma de desestimular o regime sírio a cometer novos ataques químicos, algo respaldado pelo porta-voz do Pentágono (o estado maior das forças armadas americanas), Jeff Davis.

"A intenção foi dissuadir o regime de fazer isso de novo e nossa esperança é que tenhamos obtido este efeito".
O mesmo afirma Jonathan Marcus, analista de assuntos diplomáticos da BBC.

"Não há qualquer indicação de que os EUA queiram remover Assad do poder por meios militares".
Mas a pergunta-chave para alguns especialistas é :
Como Washington reagirá caso o regime leve a cabo um ataque que deixe grande número de vítimas civis: retaliar à altura ou evitar ações mais diretas, o que poderia dar uma imagem de relutância para o governo americano?



 Fique com esta reflexão:





Quem tem teto de vidro tem que tomar cuidado ao jogar pedra no telhado do vizinho!


É isso ai galera:
Fecho esta publicação com a última notícia que acabei de ler:08/04/2017 as 18:53 - A Rússia envia para o mar Mediterrâneo navio de combate!

Forte abraço, prof.ª Jackie



Nenhum comentário:

Postar um comentário