sábado, 29 de março de 2014

Como que está a Ucrânia e a Rússia agora?

"O presidente russo, Vladimir Putin, fez história ao agendar a primeira reunião do brilhante grupo de nações chamado G1", brincou o colunista Andy Borowitz, da revista New Yorker.
Depois do anúncio (real) feito pelo restante dos países do G8 - Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Japão, Reino Unido e Itália - de que não participariam da reunião do grupo em Sochi e que decidiram excluir a Rússia, Putin decidiu formar seu próprio clube internacional, com um só membro: a Rússia.
Com quem a Rússia pode contar? Quais países realmente apoiam a campanha russa na península?

Síria e Venezuela

Dois. Esse é o número de países que exibem uma postura completamente favorável à Rússia.
De um lado, a Síria. informou que o presidente Bashar al Asad enviou uma mensagem a Putin expressando sua solidariedade.
A Rússia tem em Tartus, na Síria, seu único porto militar no mar Mediterrâneo, um ponto estratégico. Além disso, Moscou é um dos principais fornecedores de armamentos ao governo sírio. 
Do outro lado, está a Venezuela. Seu presidente, Nicolás Maduro, disse há alguns dias: "Querer cercar a Rússia para a debilitar e destruí-la".
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que seu país estava pensando em aumentar sua presença militar em vários países, incluindo Venezuela, Cuba e Nicarágua,

O novo alerta de Obama



O presidente americano Barack Obama fez um discurso em defesa do direito do povo ucraniano de decidir seu próprio futuro.

"A Rússia reconhecerá que não pode obter segurança, prosperidade e status por meio de força bruta", afirmou Obama. "Por isso, ao longo dessa crise, combinamos esforços para fazer pressão e abrir as portas para a diplomacia."

Obama disse ainda que o mundo não está entrando em uma nova Guerra Fria, mas que a Rússia "aprofundará seu isolamento" e poderá sofrer mais sanções se seguir no caminho atual.

China

"A China ofereceu um modelo exemplar de como lidar com uma situação difícil, em que há dois lados", 
Mesmo que o país normalmente apoie a Rússia em assuntos da política internacional, desta vez não houve um compromisso total.

A China também é o país que mais compra petróleo da Rússia.
O problema é que a separação da Crimeia "desafia a habitual resistência da China em se envolver no que considera assunto doméstico de outros países".
A solução de Pequim foi assumir uma posição mais tímida.

Sem definição

O Irã ainda não assumiu uma posição clara.
A Índia é tradicionalmente próxima da Rússia e um dos seus principais compradores de armas (cerca de 75% de seu armamento vem do país, segundo o Instituto internacional de Investigação pela Paz, de Estocolmo). O país evitou apoiar as sanções impostas pelo Ocidente a Moscou.




Um comentário:

  1. Infelizmente esse post é um resumo de outra matéria. Quero algo novo, algo que me surpreenda, algo que não sei ainda :/ ta difícil de achar e minha tese fica cada vez mais precoce.

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