segunda-feira, 8 de abril de 2013

Memória: Depois de 20 anos, Chacina no Carandiru ainda aguarda justica!


                                          

História de sangue e violação dos Direitos Humanos

Motivos da rebelião e intervenção da PM


1. A rebelião teve início com uma briga de presos no Pavilhão 9 da Casa de Detenção. 

2. A intervenção da Polícia Militar, liderada pelo coronel Ubiratan Guimarães, tinha como justificativa acalmar a rebelião no local. 

3. Os Sobreviventes afirmam que o número de mortos é superior ao divulgado e que a Polícia estava atirando em detentos que já haviam se rendido ou que estavam se escondendo em suas celas. 

4. Nenhum dos sessenta e oito policiais envolvidos no massacre foi morto. A promotoria do julgamento do coronel Ubiratan classificou a intervenção como sendo "desastrosa e mal-preparada" 
  

5. Em junho de 2001, o coronel Ubiratan foi inicialmente condenado a 632 anos de prisão por 102 das 111 mortes do massacre (seis anos por cada homicídio e vinte anos por cinco tentativas de homicídio)    

6. Em 2006, o coronel Ubiratan foi assassinado num crime com nenhuma ligação aparente ao massacre,  aparentemente baleado pela namorada. 

7. No muro do prédio onde morava o Coronel foi pichado:  "Aqui se faz, aqui se paga", ato que faz referência ao massacre do Carandiru   
   


O Carandiru chegou a comportar 10 mil presos e foi demolido há 11 anos (2002). 
No lugar, foi construído o Parque da Juventude. Organismos defensores dos direitos humanos denunciaram que o centro foi palco de graves violações de direitos fundamentais.

As histórias vinculadas à penitenciária foram tema de várias obras, entre elas o filme "Carandiru", do diretor Héctor Babenco.
 Que vendeu mais de 500 mil exemplares, e do filme "Carandiru" (2003), de Hector Babenco, que com 4,7 milhões de espectadores 
           



Julgamento - 20 anos de espera
Terá início  o julgamento dos policiais acusados da morte de presos no massacre do Carandiru,  que deixou oficialmente 111 internos mortos. (numero este questinado por sobreviventes e testemunhas)

A primeira fase do julgamento no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista. 

Nessa primeira etapa:
O processo foi desmembrado em quatro partes --dividido por andares do prédio.  Hoje (07/04/2013), sentam no banco dos réus 26 policiais, responsabilizados pela morte de 15 detentos no primeiro andar (também chamado de segundo pavimento).


MEMÓRIA
Os dados também mostram que, apesar de distante no tempo, o massacre não foi esquecido pela população: 91% dos entrevistados pela pesquisa disseram lembrar do fato. 
O número é alto, inclusive, entre os que ainda não eram nascidos ou eram muito crianças na época --oito em cada dez jovens entre 16 e 24 anos dizem conhecer o episódio.

Para a maioria dos entrevistados pela pesquisa (51%), eles sairão de lá condenados pelo júri. Mas apenas 10% acham que, além de condenados, eles serão presos.

"Isso reflete uma sensação na sociedade de impunidade, de que as leis são muito brandas", afirma o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.

Estamos de olho!


Um comentário:

  1. PARABÉNS a todos os PMs pela morte de todos esses bandidos, pela chacina, um absurdo ter virado filme isso aí, se fosse ao contrário, estariam soltos por aí, nosso País é "inteligência pura", bandido morto fica famoso e tem justiça, agora políciais, cidadãos decentes e honestos são mortos tds os dias e ninguém faz nada, fica preso uns 2 ou 3 anos e olhe lá...como diz Renato Russo "QUE PAÍS É ESSE, É A PORRA DO BRASIL", BRASIL E SUA INVERSÃO DE VALORES...

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