quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Morte do embaixador americano na Líbia


Washington - As circunstâncias da morte do embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Chris Stevens, durante o ataque de militantes armados contra o consulado americano em Benghazi permaneciam um mistério nesta quarta-feira.
Um funcionário americano disse que o consulado em Benghazi, instalado em um prédio alugado, foi alvo de disparos a partir das 22h local de terça-feira "por parte de extremistas líbios não identificados".
Em 15 minutos, os militantes cercaram o local e "começaram a disparar contra o prédio principal, que foi incendiado. A polícia líbia e o pessoal de segurança da nossa missão (diplomática) reagiram", revelou o funcionário, que pediu para não ser identificado.
Chris Stevens, um agente de segurança e o funcionário de Inteligência Sean Smith, que estavam no prédio no momento do ataque, se separaram devido a densa fumaça que invadiu o local.
"O agente de segurança conseguiu sair do prédio em chamas, ao qual retornou com ajuda para tentar resgatar Chris e Sean". "O pessoal da segurança tentou tirar os dois do prédio, mas havia uma densa fumaça negra e chamas", revelou o funcionário.
"Saíram, conseguiram ajuda e voltaram ao prédio para tentar salvá-los, foi realmente um esforço heróico", e a equipe encontrou o corpo de Smith, mas não o embaixador, e foram obrigados a abandonar o imóvel em chamas e sob os disparos do inimigo. 
Por volta das 2h local desta quarta-feira, as forças líbias ajudaram os agentes americanos a retomar o controle da situação no complexo do consulado."Em algum momento, e francamente não sabemos quando, acreditamos que o embaixador Stevens saiu do prédio e foi levado a um hospital de Benghazi, em condições que ainda ignoramos".

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