terça-feira, 21 de agosto de 2012

Entenda os Conflitos na Síria - EUA ameaçam intervenção em caso de uso de Armas Químicas

22/08/2012

O Estado de S.Paulo

Posicionamento - EUA

O presidente Barack Obama ameaçou ontem intervir militarmente na Síria, caso o regime de Bashar Assad faça uso de suas armas químicas ou biológicas. Foi a primeira vez que Obama falou abertamente sobre a possibilidade de usar a força contra Damasco, indicando que um eventual cenário envolvendo armas de destruição em massa de Assad não será tolerado pelos EUA.

O presidente americano mencionou dois riscos envolvendo esse armamento irregular sírio: o uso por parte das forças de Damasco ou a possibilidade de os arsenais caírem nas mãos de grupos radicais islâmicos.
"Deixamos muito claro ao regime Assad, e também a outros atores no terreno, que o limite para nós é a possibilidade de vermos um monte de armas químicas sendo transportadas e usadas", afirmou Obama em entrevista coletiva. "Isso mudaria meu cálculo. Não podemos ter uma situação na qual armamento químico ou biológico caia nas mãos das pessoas erradas."
Posicionamento da França

No encontro, realizado a portas fechadas, Hollande teria ressaltado o envolvimento da França na resolução do conflito, em busca de "uma Síria livre, democrática e respeitosa dos direitos de cada uma das comunidades". Mas o presidente francês descartou a possibilidade de armar os rebeldes sírios. "A única saída política é a partida de Assad", argumentou, sem detalhar sua estratégia.


Posicionamento da Rússia

Em entrevista à Rádio RTL, de Paris, Fabius indicou que a estratégia passa pela aproximação com a Rússia. "Nós vamos tentar apertar o pescoço do regime por todos os canais possíveis", a
Na mesma entrevista, Fabius voltou a descartar a hipótese de fornecer armas à insurgência, em especial pelo receio de que caiam nas mãos de grupos extremistas minoritários que apoiam a revolução. "Há países que dão armas ao regime, como a Rússia e o Irã. Há países que dão armas à oposição, essencialmente países árabes", disse, argumentando que a União Europeia impôs um embargo de venda e ao fornecimento de artefatos à Síria, qualquer que seja o lado em conflito.
diantou. "Em especial, há um canal que parece paralelo, mas não é: o canal financeiro."

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